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terça-feira, 25 de março de 2014

Solução emergencial para abastecimento de Currais Novos e Acari será perfuração de poços no Gargalheiras

SONY DSCA demora para a concepção e execução de uma adutora definitiva para abastecer Currais Novos foi determinante na busca de uma solução emergencial que amenize o possível colapso da falta d’água que a cidade poderá sofrer nos próximos meses: a perfuração de poços no açude Gargalheiras, em Acari. A definição deste problema foi anunciada em reunião na noite desta segunda-feira (24), em Natal, com a participação da governadora Rosalba Ciarlini, prefeito Vilton Cunha, prefeito Izaías Cabral (Acari), deputado estadual Ezequiel Ferreira, professor João Abner, ex-prefeito Zé Lins, vereadores dos dois municípios, além do presidente da CAERN, Yuri Tasso, da coordenadora da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Joana D’Arc, entre outros auxiliares do governo. O governo estadual apresentou algumas soluções emergenciais para o abastecimento dos municípios que tem o reservatório Marechal Dutra, “Gargalheiras”, como principal fonte d’água para consumo da população, e entre estas medidas estaria a execução de uma adutora de engate rápido, alternativa descartada devido a dificuldade na captação na barragem Armando Ribeiro Gonçalves, que já apresenta baixo nível. Técnicos da CAERN e SEMARH percorrem a região no entorno de Currais Novos e Acari para analisar as áreas que poderiam servir como via para a adutora, porém, a solução emergencial e rápida encontrada foi a perfuração de poços no açude Gargalheiras. “Uma nova adutora para Currais Novos requer no mínimo um planejamento de 6 meses, e após isso, a execução, e nós estamos buscando uma solução rápida e emergencial que são os poços”, disse o presidente da CAERN.

 

Para o prefeito de Currais Novos, houve um grande avanço nesta reunião com relação aos outros encontros para a discussão desta problemática. “Agora temos soluções concretas, definitivas e emergenciais. Temos que partir para a perfuração de poços na bacia do Gargalheiras, pois uma solução diferente demandaria mais tempo e não atenderia a população”, disse Vilton. De forma definitiva, o prefeito afirmou que a construção de uma adutora a partir de Oiticica ou Armando Ribeiro, soluciona a falta d’água no município. “Sabemos que é uma obra complexa, e se avançarmos (construção da adutora), na próxima seca não teremos esse sofrimento”, finalizou. O prefeito Izaías Cabra, de Acari, lembrou que Gargalheiras é a fonte principal do abastecimento de Currais Novos e de Acari. “Existe dificuldades para a elaboração de um projeto (definitivo), mas existe a solução emergencial, que são os poços”, disse. “A perspectiva é que temos uma garantia de água de aproximadamente 06 meses, e um projeto executado neste período é impossível”, comentou. Com recursos já assegurados pelo governo do estado, R$300 mil, a SEMARH e CAERN iniciarão esta semana a perfuração de poços no leito do açude Gargalheiras, informação confirmada pela governadora Rosalba Ciarlini, que também assegurou a instalação de poços já perfurados e com boa vazão para uso público e comunitário das comunidades rurais.

ADUTORA

Tornar o Seridó uma região “com sustentabilidade e segurança hídrica” é a esperança que milhares de sertanejos acreditam que a Barragem de Oiticica, em Jucurutu, proporcionará para os municípios seridoenses. Uma das alternativas, portanto, para garantir o abastecimento seguro de Currais Novos e Acari é a interligação dos municípios ao sistema adutor da nova adutora. Porém, a conclusão da barragem só deverá acontecer no final de 2015. “Oiticica aproximará a água do Seridó, é uma grande obra hídrica que trará benefícios para a população da região”, disse a coordenadora da SEMARH. A universalização das cisternas na zona rural dos dois municípios também foi discutida como uma forma de amenizar a situação de emergência nas comunidades. A reunião “pró-adutora Currais Novos-Acari” contou com a participação dos vereadores Odon Júnior, Sérgio Henrique e Dadá; presidente da CDL Currais Novos, Francisca Galvão, “Loura”; e da imprensa currais-novense.

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