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terça-feira, 23 de setembro de 2014

Agripino reúne lideres de oposição no Congresso e pede ao PGR que investigue desvio de dinheiro público envolvendo PT da Bahia

aDemocratas, PSDB, SDD e PPS querem que a justiça federal investigue caso denunciado pela revista Veja

Os líderes José Agripino (DEM-RN), Mendonça Filho (DEM-PE), Antônio Imbassahy (PSDB-BA) e Rubens Bueno (PPS-PR) entraram nesta terça-feira (23) com pedido de investigação na Procuradoria-Geral da República (PGR) para que as denúncias de desvio de dinheiro público envolvendo o PT da Bahia sejam esclarecidas. Na manhã desta terça-feira (23), pouco antes de entregarem o documento ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o grupo se reuniu no gabinete do presidente do DEM, onde concederam entrevista coletiva.

“É tão incrível você usar dinheiro do Fundo de Combate à Pobreza para fins político-partidários que a gente se recusa a acreditar. Mas, diante da evidência das denúncias feitas pela própria presidente da ONG, a coisa adquire contornos de absoluta credibilidade. E está na cara que o fato tem profunda consistência de verdade e a investigação se impõe para botar os culpados na cadeia”, disse Agripino.

Para Agripino, é preciso investigar se o crime ocorreu apenas na Bahia ou é uma prática do PT em outros estados.  “Nós não sabemos se o que ocorreu na Bahia ocorre no Brasil inteiro. As denúncias são gravíssimas e é isso que o DEM, PSDB, PPS e SDD pedem neste momento ao MPF: investigação detalhada”, alerta o líder do DEM no Senado.

De acordo com reportagem divulgada pela revista Veja deste final de semana,  a denúncia foi feita pela presidente do Instituto Brasil - organização não-governamental (ONG) criada com o objetivo de financiar o caixa eleitoral do PT na Bahia -, Dalva Sele. Ainda segundo a revista, s entidade firmava convênios com prefeituras petistas para a construção de casas populares - que não eram construídas e não havia fiscalização -, mas os recursos eram desviados para beneficiar campanhas do PT.

Os partidos também vão enviar cópia do pedido de investigação para a Controladoria-Geral da União, o Tribunal de Contas da União, a Polícia Federal e o Ministério da Justiça. 

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